A revista Veja está numa sinuca de bico com
o livro de Amaury Ribeiro Jr. sobre a maior ladroagem da história do Brasil: a
privataria tucana comandada por José Serra no governo FHC.
A revista não tem como contestar o conteúdo do livro, pois além das provas documentais, o livro aprofunda reportagens da própria revista Veja, de maio de 2002, sobre propinas na Privazatição da Vale e das teles, denunciadas pelo fogo amigo demo-tucano na época: o próprio comprador da Vale, Benjamin Steinbruch, os tucanos Paulo Renato de Souza e Mendonça de Barros, foram as fontes da revista.
A revista não tem como contestar o conteúdo do livro, pois além das provas documentais, o livro aprofunda reportagens da própria revista Veja, de maio de 2002, sobre propinas na Privazatição da Vale e das teles, denunciadas pelo fogo amigo demo-tucano na época: o próprio comprador da Vale, Benjamin Steinbruch, os tucanos Paulo Renato de Souza e Mendonça de Barros, foram as fontes da revista.
É preciso entender o contexto da época, que levou os Civita a publicar o fogo
amigo contra Serra. Eles desenganavam as chances de Serra vencer a eleição de
2002, e em conluio com o PFL de ACM e Bornhausen, procuravam eleger outro
candidato que consideravam com mais chances de vencer Lula.
A aliança PSDB-PFL havia rachado. Serra trocara o PFL pelo PMDB como principal
parceiro. ACM já atirava contra Serra, e era uma fonte constante de denúncias
sobre Ricardo Sérgio. Em maio de 2002, Serra patinava nas pesquisas, havia
abatido Roseana Sarney, a então candidata do PFL, e não conseguia herdar nem as
intenções de votos que Roseana perdera. Os caciques ACM e Jorge Bornhausen
desembarcaram na candidatura de Ciro Gomes, que crescia nas pesquisas, tinha um
discurso de oposição, mas não sofria o preconceito e medo da elite, como Lula.
Foi nesse contexto que a revista Veja publicou denúncias envolvendo Ricardo
Sérgio e Gregório Preciado, os mesmos protagonistas do livro de Amaury Ribeiro,
e com as mesmas denúncias, só que desta vez com provas documentais, e acrescida
a participação da filha e genro de José Serra.
A Veja não tem como apagar essas reportagens. Não pode fazer como FHC e dizer "esqueçam o que escrevi", justamente quando as suspeitas de então aparecem agora acompanhadas de provas no livro de Amaury.
A única coisa que a Veja pode fazer para proteger a corrupção tucana é o que está fazendo: silêncio sobre o assunto e cortina de fumaça com outras "denúncias" para preencher a pauta. Mas é preciso lembrar que essa conivência, mesmo que na forma de silêncio, hoje revela cumplicidade na corrupção. O fim de José Serra e do PSDB
A Veja não tem como apagar essas reportagens. Não pode fazer como FHC e dizer "esqueçam o que escrevi", justamente quando as suspeitas de então aparecem agora acompanhadas de provas no livro de Amaury.
A única coisa que a Veja pode fazer para proteger a corrupção tucana é o que está fazendo: silêncio sobre o assunto e cortina de fumaça com outras "denúncias" para preencher a pauta. Mas é preciso lembrar que essa conivência, mesmo que na forma de silêncio, hoje revela cumplicidade na corrupção. O fim de José Serra e do PSDB
Não vai dar para fazer silêncio para sempre, até porque o livro é só a ponta do
iceberg. Imaginamos o quanto é doloroso para alguém com Reinaldo Azevedo ter
que escrever o obituário político de José Serra, (cujo futuro é o mesmo de
Maluf), e o fim do PSDB como alternativa de poder, justamente no momento em que
o marqueteiro Antonio Lavareda tentava resgatar o que o tucanos acham que seja
o legado de FHC. Com o livro de Amaury, o único legado de FHC que sobra é a
maior roubalheira que uma grande nação já sofreu em seu patrimônio, pela
rapinagem de politiqueiros embusteiros e traidores da pátria que venderam as riquezas
da nação a preço de banana a troco de propinas. Pobre Aécio Neves (outro
vendilhão). Sua estratégia de defender FHC e a privataria acabou de falir e
precisa voltar para a prancheta dos marqueteiros para recauchutagem geral.
Há 9 anos, o mesmo trololó
Em 2010, toda vez que José Serra era perguntado sobre algum dos vários escândalos de corrupção que ele estave envolvido, ele desdenhava chamando de tititi e trololó. Em 2002 ele fez a mesma coisa:
Há 9 anos, o mesmo trololó
Em 2010, toda vez que José Serra era perguntado sobre algum dos vários escândalos de corrupção que ele estave envolvido, ele desdenhava chamando de tititi e trololó. Em 2002 ele fez a mesma coisa:
Fonte: APL
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