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Ciclismo gera R$ 7,9 bilhões para a economia britânica
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Depois de Barcelona descobrir que o uso das bicicletas ajuda a reduzir em 24% as mortes na cidade, salvando 12 vidas por ano, agora é o Reino Unido quem resolveu avaliar os impactos das magrelas. O resultado surpreende. Segundo estudo da renomada London School of Economics (LSE), a prática do ciclismo rendeu para a economia britânica 2,9 bilhões de libras esterlinas, cerca de 7,9 bilhões de reais.
Lançado nesta segunda, o relatório "The British Cycling Economy" leva em conta não apenas os velhos e bons conhecidos efeitos benéficos das magrelas para a saúde de seus adeptos e para melhoria da qualidade do ar, mas também toda a cadeia envolvida no setor de bicicletas - dos fabricantes à venda de equipamentos e empregos gerados no ramo.
Em números gerais, os 23 mil empregados do setor renderam ao governo em, 2010, pelo menos 100 milhões de libras na forma de impostos. Enquanto a venda de bikes chegou a 3,7 milhões, 28% a mais que no ano anterior, somando 1,62 bilhões de libras. Já equipamentos e acessórios geraram 853 milhões para a economia. No campo de ganhos ambientais, com um aumento de 20% no setor até 2015, a economia britânica conseguiria em bolsar mais 207 milhões de libras em termos de redução dos congestionamentos e outros 71 milhões pela redução dos níveis de poluição do ar.
O estudo também quantifica os efeitos positivos das magrelas para a saúde. Aqueles que andam de bicicleta com frequência ficam doentes apenas 7,4 dias por ano, contra os 8,7 dias em que caem enfermos os não adeptos da prática. Só com essa diferença, os ciclistas economizam ao sistema público de saúde britânico quase 128 milhões de libras ao ano.
De acordo com o relatório, o boom do ciclismo no Reino Unido é estimulado pelo incremento do número de ciclovias, pela instalação de sistemas públicos de aluguel de bikes e, claro, pela aproximação das Olimpíadas 2012. Hoje, o ciclismo britânico conta com mais de 13 milhões de adeptos, um número nada desprezível. E cada pessoa contribui em média com 230 libras esterlinas anualmente. A título de comparação, há um ano, segundo Pesquisa Dia Mundial Sem Carro, realizada pelo Ibope a pedido da Rede Nossa São Paulo, apenas 227 mil pessoas se locomoviam em bicicletas pela maior cidade do Brasil.
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