<>Cerca
de 40 jornalistas foram demitidos da Folha de São Paulo desde a quinta-feira
(10), o que representa o ‘enxugamento’ de 10% da redação do jornal. Além das
saídas das dezenas de profissionais, o diário também decidiu acabar com o
caderno ‘Folhateen’, voltado para o público jovem, que passa a ser uma página
da ‘Ilustrada’.
Redatores, repórteres e editores foram demitidos jornalistas dos cadernos de
“Classificados”, “Poder” e “Cotidiano”. Profissionais com mais de 20 anos de
empresa também fazem parte da equipe que foi desligada do jornal nesta semana.
Na Agência Folha, a mudança foi o fechamento da sucursal de Cuiabá (MT).
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
(SJ-SP), as demissões da Folha não têm justificativas, pois de acordo com a
entidade, o faturamento do Grupo Folha, empresa que controla a Folha de São
Paulo e o jornal Agora, tem aumentando nos últimos meses.
Em nota divulgada no site oficial do sindicato, o presidente José Augusto
Camargo acusa o jornal de não levar a democracia a sério. “A recusa de negociar
as demissões com o Sindicato demonstra o total desrespeito com a entidade e com
os jornalistas. No caso da Folha, tal atitude é uma contradição a tão divulgada
‘democracia’ defendida pelo jornal, que na prática é apenas uma estratégia de
marketing”.
Procurada pela reportagem do Comunique-se para explicar os motivos das
demissões, a direção da Folha de São Paulo não pronunciou até o fechamento
desta matéria.><>><>
Fonte: Comunique-se. O Portal
da Comunicação.
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