Diferença de renda é o principal motivo, segundo relatório sobre de Desenvolvimento Humano divulgados pelas Nações Unidas. Noruega registra menor desigualdade e o Congo, a maior. Nota brasileira está abaixo da média latino-americana e da mundial. Entre os BRICS, só Índia se sai pior.
A desigualdade social brasileira tem diminuído nos últimos anos, mas ainda é alta o bastante para afetar - e piorar - o Índice de Desenvolvimento Humano do país. Se no ranking do IDH, o Brasil ocupa a 84ª colocação entre 187 nações, com nota de 0,718, no ranking do mesmo índice mas que leva em conta o efeito das desigualdades, a nota cai para 0,519, e o país ganha só 13 posições, numa lista com 53 países a menos.
Num ranking em que, quanto menor a posição, menor a desigualdade, a Noruega lidera, enquanto o Congo é o lanterna. As informações do chamado Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desiguladade (IDHAD) fazem parte do Relatório de Desenvolvimento Humano versão 2011. O documento foi divulgado mundialmente nesta quarta feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Segundo o estudo, o fator que mais contribui para piorar o IDH brasileiro, quando se consideram as desigualdades, é a renda, um dos três indicadores usados pelo Pnud para calcular o desenvolvimento humano global – os outros dois são expectativa de vida e escolaridades. O elemento “renda” tem impacto no rebaixamento brasileiro que equivale à soma do impacto de saúde e educação.
“O IDH pode ser visto como um índice de desenvolvimento humano potencial e o IDHAD como um índice de desenvolvimento real”, explica o chefe do grupo de pesquisas do Pnud em Nova York, José Pineda.
A desigualdade brasileira é um pouco pior do que a média da América Latina (nota de 0,540). Segundo o estudo, ao longo da última década, a desigualdade tem caído na maioria dos países da região, especialmente na Argentina, Brasil, Honduras, Mexico e Peru, com algumas exceções, como é o caso da Jamaica.
Os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, no Brasil, e o Oportunidades, no México, são apontados como passos importantes. O estudo diz que este tipo de iniciativa pode ser eficaz tanto pelo baixo custos quanto pelos resultados. O Bolsa Família brasileiro e o Oportunidades mexicano cobrem cerca de um quinto dos habitantes dos dois países com custo aproximado 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB). “Vários países foram bem-sucedidos na luta contra a pobreza através de programas de transferência de renda e serviços sociais”, diz o relatório.
Em relação aos países do BRICS, grupo que compõe ao lado de China, Rússia, África do Sul e Índia, o Brasil só é menos desigual do que a última (IDHAD de 0,392). A Rússia lidera, com 0,670. A nota brasileira também é um pouco pior do que a média global – IDHAD de 0,525.
Num ranking em que, quanto menor a posição, menor a desigualdade, a Noruega lidera, enquanto o Congo é o lanterna. As informações do chamado Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desiguladade (IDHAD) fazem parte do Relatório de Desenvolvimento Humano versão 2011. O documento foi divulgado mundialmente nesta quarta feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Segundo o estudo, o fator que mais contribui para piorar o IDH brasileiro, quando se consideram as desigualdades, é a renda, um dos três indicadores usados pelo Pnud para calcular o desenvolvimento humano global – os outros dois são expectativa de vida e escolaridades. O elemento “renda” tem impacto no rebaixamento brasileiro que equivale à soma do impacto de saúde e educação.
“O IDH pode ser visto como um índice de desenvolvimento humano potencial e o IDHAD como um índice de desenvolvimento real”, explica o chefe do grupo de pesquisas do Pnud em Nova York, José Pineda.
A desigualdade brasileira é um pouco pior do que a média da América Latina (nota de 0,540). Segundo o estudo, ao longo da última década, a desigualdade tem caído na maioria dos países da região, especialmente na Argentina, Brasil, Honduras, Mexico e Peru, com algumas exceções, como é o caso da Jamaica.
Os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, no Brasil, e o Oportunidades, no México, são apontados como passos importantes. O estudo diz que este tipo de iniciativa pode ser eficaz tanto pelo baixo custos quanto pelos resultados. O Bolsa Família brasileiro e o Oportunidades mexicano cobrem cerca de um quinto dos habitantes dos dois países com custo aproximado 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB). “Vários países foram bem-sucedidos na luta contra a pobreza através de programas de transferência de renda e serviços sociais”, diz o relatório.
Em relação aos países do BRICS, grupo que compõe ao lado de China, Rússia, África do Sul e Índia, o Brasil só é menos desigual do que a última (IDHAD de 0,392). A Rússia lidera, com 0,670. A nota brasileira também é um pouco pior do que a média global – IDHAD de 0,525.
Fonte: Carta Maior.
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