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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Inglaterra aprova órgão regulador. No Brasil, mídia continua absoluta



Está aprovado oficialmente e já começa a ser implantado o órgão de regulação da imprensa britânica. Com chancela da Rainha Elizabeth II (“Royal Charter”, uma carta real) e tudo mais… O país tinha uma autorregulação antes, não escrita, e que tentavam que funcionasse mais na prática, o que nem sempre correspondeu ao que os ingleses precisavam.

Agora criou-se o órgão oficial regulador da imprensa na Grã-Bretanha, que vem na esteira daquele escândalo de invasão da privacidade e uso de espionagem contra inúmeras personalidades, com cumplicidade da polícia e tudo com conhecimento da direção das redações e das empresas dos jornais – do magnata australiano da mídia, Rudolph Murdoch, e dos demais jornalões.

O novo órgão poderá aplicar multas de até 1 milhão de libras (R$ 3,7 milhões), além de impor correções e pedidos de desculpas por parte dos jornais e revistas. Estabelece ainda um código de conduta que pede “respeito pela privacidade onde não houver suficiente justificativa de interesse público”. Agora, lá, qualquer pessoa atingida por reportagens poderá acionar o órgão. O texto afirma que não há possibilidade de censura prévia.

Sistema regulador inglês foi elaborado e aprovado por governo e oposição

O órgão regulador inglês passou no Parlamento com apoio dos dois tradicionais partidos deles, o Conservador (no governo) e o Trabalhista (oposição). Eles preferiram assim, e mais a chancela real, para que seja permanente e não venha a ser mudado, ou extinto quando ocorre revezamento no poder entre os dois tradicionais partidos deles, o Conservador e o Trabalhista.

O sistema que passa a reger a vida, as relações e práticas da mídia britânica começou a ser reivindicado e foi inicialmente proposto a partir do Relatório Leveson, que investigou os grampos ilegais praticados pelos jornais do grupo Mordoch. Tanto que os jornalões e revistas britânicos se opuseram radicalmente à sua criação.

Tudo isso lembra a situação, os abusos e absurdos cometidos num certo país aqui, ao sul do Equador? No Brasil uma revista e um grupo editorial, a Veja e a Abril, praticaram os mesmo atos, segundo denúncias públicas que constam nos inquéritos referentes ao ex-senador cassado Demóstemes Torres (DEM-GO) e ao empresário goiano da contravenção Carlos Cachoeira.

Aqui, nada, absolutamente nada acontece nesse campo

Só a grita e a resistência de nossa mídia quando se levanta a questão. Aí, quando isso ocorre, tudo é taxado como tentativa de tolher a liberdade de expressão, como censura a imprensa… Nem a CPI pôde investigar as relações da revista e da editora com as denúncias que levaram à cassação do senador Demóstenes e à condenação de Cachoeira.

Pelo contrário, tudo é feito para colocar uma pedra em cima. As relações de um diretor da VEJA em Brasília com as escutas ilegais e com os processados e condenados até hoje estão à espera de uma investigação.


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