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"A Grande Virada é um fato. E está rolando."




quinta-feira, 31 de maio de 2012

Projeto pretende dar correta destinação a resíduos de óleo de cozinha

Primeira-dama Viviane Rasi, entre o vice-prefeito Saldanha Cougo e o prefeito Maurício Rasi, com os recipientes coletores de resíduos de óleo de cozinha

Uma parceria firmada entre a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal pretende dar correta destinação a resíduos de óleo de cozinha. Está prevista a instalação de 10 pontos coletores que, de forma rotativa, chegarão a todos os bairros da cidade. Os recipientes de coleta foram doados pela instituição bancária.

O projeto inovador pretende conscientizar a população da necessidade de preservação do meio ambiente e estará semanalmente divulgando os pontos de coleta do óleo de cozinha.
O material arrecadado será utilizado na fabricação de barras de sabão. O projeto alia ações ambientais e sociais, uma vez que o trabalho será desenvolvido pelos integrantes do Projeto Frutificando a Videira, mantido pelo Departamento Municipal de Promoção Social, dirigido pela primeira-dama Viviane Cistina Santana Rasi. Com acompanhamento do técnico ambiental Marcos Roberto da Silva e supervisionado pela assistente social Dayse Santos de Gouveia, o sabão produzido será utilizado nos Departamentos da Administração Municipal. O excedente será vendido e a renda revertida ao Fundo Social de Solidariedade.

O óleo de cozinha descartado de forma inadequada causa grandes danos ao meio ambiente, segundo dados técnicos já comprovados cientificamente.
Para facilitar, a coordenação do projeto sugere à população, responsáveis por restaurantes, lanchonetes e buffets, que o material seja entregue nos pontos em garrafas pets.

“Quero agradecer a parceria com a Caixa Econômica Federal, que nos disponibilizou os recipientes coletores, assim como os integrantes do projeto Frutificando a Videira, que estarão trabalhando na fabricação do sabão”, disse Viviane Rasi.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal

Gilmar Mendes não é o Supremo

Mauro Santayana, no Jornal do Brasil

Engana-se o senhor Gilmar Mendes, quando denuncia uma articulação conspiratória contra o Supremo Tribunal Federal, nas suspeitas correntes de que ele, Gilmar, se encontra envolvido nas penumbrosas relações do senador Demóstenes Torres com o crime organizado em Goiás.
A articulação conspiratória contra o Supremo partiu de Fernando Henrique Cardoso, quando indicou o seu nome para o mais alto tribunal da República ao Senado Federal, e usou de todo o rolo compressor do Poder Executivo, a fim de obter a aprovação. Registre-se que houve 15 manifestações contrárias, a mais elevada rejeição em votações para o STF nos anais do Senado.

Com todo o respeito pelos títulos acadêmicos que o candidato ostentava — e não eram tão numerosos, nem tão importantes assim — o senhor Gilmar Mendes não trazia, de sua experiência de vida, recomendações maiores. Servira ao senhor Fernando Collor, na Secretaria da Presidência, e talvez não tenha tido tempo, ou interesse, de advertir o presidente das previsíveis dificuldades que viriam do comportamento de auxiliares como PC Farias.Afastado do Planalto durante o mandato de Itamar, o senhor Gilmar Mendes a ele retornou, como advogado-geral da União de Fernando Henrique Cardoso.Com a aposentadoria do ministro Néri da Silveira, Fernando Henrique o levou ao Supremo. No mesmo dia em que foi sabatinado, o jurista Dalmo Dallari advertiu que, se Gilmar chegasse ao Supremo, estariam “correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional”.

Pelo que estamos vendo, Dallari tinha toda a razão.

Gilmar, como advogado-geral da União — e o fato é conhecido — recomendara aos agentes do Poder Executivo não cumprirem determinadas ordens judiciais. Como alguém que não respeita as decisões da justiça pode integrar o mais alto tribunal do país? Basta isso para concluir que Fernando Henrique, ao nomear o senhor Gilmar Mendes, demonstrou o seu desprezo pelo STF. O Supremo, pela maioria de seus membros, deveria ter o poder de veto em casos semelhantes.
Esse comportamento de desrespeito — vale lembrar — ocorreu também quando o senhor Francisco Rezek renunciou ao cargo de ministro do Supremo, a fim de se tornar ministro de Relações Exteriores, e voltou ao alto tribunal, reindicado pelo próprio Collor. O episódio, tal como a posterior indicação de Gilmar, trouxe constrangimento à República. Ressalve-se que os conhecimentos jurídicos de Rezek, na opinião dos especialistas, são muito maiores do que os de Gilmar.
Mas se Rezek não servia como chanceler, por que deveria voltar ao cargo de juiz a que renunciara? São atos como esses, praticados pelo Poder Executivo, que atentam contra a soberania da Justiça, encarnada pelo alto tribunal.

A nação deve ignorar o esperneio do senhor Gilmar Mendes. Ele busca a confusão, talvez com o propósito de desviar a atenção do país das revelações da CPI. O Congresso não se deve intimidar pela arrogância do ministro, e levar a CPMI às últimas consequências; o STF deve julgar, como se espera, o processo conhecido como Mensalão, como está previsto.

Acima dos três personagens envolvidos na conversa estranha que só o senhor Mendes confirma, lembremos o aviso latino, de que testis unus, testis nullus, está a nação, em sua perenidade. Está o povo, em seus direitos. Está a República, em suas instituições.

O senhor Gilmar Mendes não é o Supremo, ainda que dele faça parte. E se sua presença naquele tribunal for danosa à estabilidade republicana — sempre lembrando a forte advertência de Dallari — cabe ao Tribunal, em sua soberania, agir na defesa clara da Constituição, tomando todas as medidas exigidas. Para lembrar um autor alemão, Carl Schmitt, que Gilmar deve conhecer bem, soberano é aquele que pratica o ato necessário.

Fonte: Viomundo

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Homicídios, roubos, estupros e ocorrências de tráfico crescem no Estado de SP

O Estado de São Paulo registrou aumento de homicídios, roubos, estupros e ocorrências de tráfico de drogas na comparação do primeiro quadrimestre (janeiro a abril) deste ano com o mesmo período de 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Os homicídios dolosos (com intenção de matar) aumentaram 6,38%, de 1.364 casos no primeiro quadrimestre de 2011 para 1.451 no mesmo período deste ano – incluindo vítimas de homicídios dolosos em acidentes de trânsito.

Os estupros cresceram 13,5%, subindo de 2.699 para 3.063 ocorrências, na comparação entre o primeiro trimestre de 2011 com o mesmo período deste ano.

Os casos de roubo - subtração de bem na presença da vítima - aumentaram 4,49%, de 75.538 casos em 2011 para 78.932 em 2012. Já os roubos de veículos subiram 20,7%, de 24.745 para 29.711.

As ocorrências de furto - subtração de bem na ausência da vítima - sofreram leve redução (0,26%), saltando de 177.220 para 176.764. Os furtos de veículos cresceram 5,14% - 34.621 para 36.401.

Já as ocorrências de tráfico de drogas foram as que sofreram maior aumento: no primeiro quadrimestre de 2011 foram 11.695 casos, contra 13.562 de 2012, variação de 15,96%.

Os latrocínios – roubo seguido de morte - caíram de 115 para 114 casos, assim como os sequestros, que ocorreram 22 vezes no primeiro quadrimestre de 2011 contra 18 no mesmo período de 2012.

sábado, 26 de maio de 2012

Sem habeas-corpus de Cachoeira, denuncismo continua sumido da Veja


Desde que o bicheiro Carlinhos Cachoeira foi preso, em 29 de fevereiro, já se vão 13 capas da revista Veja sem denuncismo.

Parece que secou a fonte alimentada pela parceria Veja-Cachoeira.

E não adianta querer usar a capa "Nas águas do Cachoeira" como se fosse denuncista, porque não foi. Quando foi publicada, já era notícia velha. Não tinha nenhuma denúncia, só registro do que já havia sido noticiado nas redes sociais da internet e mesmo em outros órgãos da velha imprensa com menos vínculos de lealdade ao bicheiro. Tampouco foi denuncista a capa da cortina de fumaça com o chamado "mensalão", cuja função era desviar as atenções da CPI, o que, aliás, não funcionou.

Mais cedo ou mais tarde, a CPI acabará por convocar os envolvidos da Veja para depor sobre a parceria com Cachoeira.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

12% da população vive em área com esgoto a céu aberto

Pelo menos 18,5 milhões de pessoas - quase a população de Minas Gerais - vivem em áreas urbanas com esgoto a céu aberto diante de suas moradias. Elas representam 12% da população pesquisada pelo IBGE no levantamento sobre o entorno dos domicílios. Os números do Censo 2010 mostram que 11% das moradias em áreas urbanas estão próximas a valas ou córregos onde o esgoto domiciliar é despejado diretamente. São 5,1 milhões de residências

Um quarto (24,9%) dos domicílios pobres, com renda per capita mensal de até um quarto do salário mínimo, está diante de esgoto a céu aberto, proporção de cai para apenas 3,8% nas moradias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa. Um terço (32,2%) das moradias da Região Norte tem esgoto a céu aberto no entorno. A menor proporção, de 2,9%, está no Centro-Oeste.

Os resultados seriam ainda piores se o levantamento incluísse todos os domicílios de favelas, mas a pesquisa excluiu as "áreas sem ordenamento urbano regular", equivalente à maior parte do território das favelas. Segundo o IBGE, foram analisados apenas os domicílios que estão em quadras ou quarteirões.

Os recenseadores encontraram 2,3 milhões de domicílios (5% do total), onde vivem 8 milhões de pessoas, com lixo acumulado na parte externa, na data da coleta de dados.

Iluminação e pavimentação

A iluminação pública é o item com melhores resultados e está no entorno de 96,3% dos domicílios. Pavimentação chega a 81,7% das residências, ou seja, quase 20% dos domicílios urbanos brasileiros estão em ruas sem asfalto, paralelepípedo ou outro tipo de pavimentação.

Entre os itens pesquisados, o que teve pior resultado foi a acessibilidade de pessoas que usam cadeiras de rodas. Apenas 4,7% dos domicílios urbanos têm rampa na quadra onde estão localizados. No entorno dos domicílios pobres, de renda de até um quarto do salário mínimo per capita, a proporção é de apenas 1% e chega a 12% nos domicílios com mais de 2 salários mínimos per capita da renda. No Norte e no Nordeste, são apenas 1,6% de residências com rampa para cadeirantes no quarteirão. No Sul e Centro-Oeste, são 7,8%.

Fonte: Yahoo Notícias

Vereador Serginho Martins mostra preocupação com a diminuição de oferta de emprego para trabalhadores rurais

Líder do governo na Câmara faz alerta à Administração e sugere a implantação de cursos de formação e capacitação

“Trata-se de um problema que envolve toda a sociedade ferreirense, e não só o trabalhador rural, haja vista as consequências que poderão afetar a todos, como aumento da violência, das demandas sociais, entre outras”. Com esta frase o vereador Sérgio Martins (PCdoB) comentou um requerimento de sua autoria que foi aprovado na última sessão ordinária da Câmara Municipal, na segunda-feira, dia 21.

Na matéria, o líder do governo no Legislativo mostra preocupação com a situação dos trabalhadores rurais do município, devido à diminuição das ofertas de emprego à categoria, provocada por fatores como a mecanização das lavouras, entre outras.

De acordo com o vereador, existem hoje no município um total aproximado de 2,7 mil trabalhadores rurais. “Geralmente, as pessoas que trabalham neste ramo de atividade não tiveram oportunidade de concluir seus estudos e não possuem outra habilitação profissional”, comenta Serginho.

Para ele, a modernização da tecnologia agrícola causou a perda de espaço frente a outros meios de produção e colheita, reduzindo drasticamente as oportunidades de emprego e renda para a categoria. “Até bem pouco tempo as fazendas e usinas da região costumavam empregar aproximadamente 3,5 mil funcionários durante período de safra. Atualmente este número não chega a 1,2 mil”, destaca.

Um outro agravante, segundo o vereador, é a cultura da cana-de-açúcar. “São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar do país e 40% do corte é mecanizado, ou seja, é realizado por colheitadeiras. Cada máquina desta substitui 100 cortadores de cana. E Porto Ferreira oferece condições ideais para utilização destas máquinas, visto que a cidade se encontra numa região plana”, explica.

Na opinião de Serginho, haverá excedente de mão de obra nesta área e o poder público local deve estar atento ao fato, visto que as consequências para a sociedade ferreirense podem ser desagradáveis – aumento das demandas sociais, da criminalidade, entre outras –, na medida em que esses trabalhadores não possuem qualificação profissional suficiente para exercer outras funções.

“Sei que o prefeito Maurício Rasi e a sua Administração são sensíveis às demandas dos trabalhadores locais e reconhecem o importante papel desempenhado por eles no desenvolvimento de nossa cidade. Sendo assim, fiz um requerimento no qual faço alguns questionamentos sobre a situação”, diz Serginho.

Entre as perguntas encaminhadas ao prefeito, o vereador quer saber se a Administração Municipal está ciente do assunto, se tomou ou pretende tomar alguma providência. Também questiona sobre a possibilidade de implantação de cursos de formação ou capacitação profissional para trabalhadores rurais, indicando alguns órgãos dos governos federal e estadual que podem auxiliar na promoção deste tipo de ensino.

“Precisamos agir rápido e oferecer novas oportunidades para aqueles que querem buscar novos caminhos profissionais”, finalizou o vereador.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Maria da Conceição Tavares recebe prêmio Almirante Álvaro Alberto


A economista recebeu o prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 das mãos da presidenta Dilma Roussef e disse estar muito otimista com o Brasil. Emocionada, Tavares revelou que foi Darcy Ribeiro quem lhe convenceu a “virar brasileira de fato”, decisão da qual se orgulha: "Ele disse que ao contrário da Europa, que ele não tinha grandes esperanças, com toda razão, o Brasil ele achava que iria ser capaz de construir uma sociedade mais homogênea, multirracial e mais democrática".

Fonte: Carta Maior



sábado, 12 de maio de 2012

M ã e !


 
Mãe, palavra que soa suave ao coração
palavra que encanta e traz alegria.

Mãe, significado de paz e amor.

Mais que ninguém, merecem ser homenageadas
pela dedicação e pelo amor
aos vossos filhos.

Vosso amor nos encanta
Vossa força, nos orgulha
Somos realmente privilegiados, por tê-las em nossas vidas.

Que no “Dia das Mães” que se próxima, dia tão especial
O senhor renove vossa força e vossa fé

E que lhes dê bastante saúde para que possam viver os
seus sonhos e continuem fazendo o bem
à todos os que convivem com vocês.

Parabéns Mamães.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Desinteresse dos jovens por carros preocupa montadora

A geração entre 18 e 24 anos está se importando mais com os outros e com o mundo em que vivem
Em recente artigo do The New York Times, da jornalista Amy Chozick, é mais uma prova de que os jovens mudaram. A geração entre 18 e 24 anos está se importando mais com os outros e com o mundo em que vivem, superando antigos valores e necessidades de consumo que já não os convencem e, muito menos, os satisfazem. Uma dessas mudanças importantes está no modo com que os jovens se relacionam com a mobilidade.

Há poucas décadas, o carro representava o ideal de liberdade para muitas gerações. Hoje, com ruas congestionadas, doenças respiratórias e falta de espaço para as pessoas nas cidades, os jovens se deram conta de que isso não tem nada a ver com ser livre, e passaram a valorizar meios de transporte mais limpos e acessíveis, como bicicleta, ônibus e trajetos a pé. Além do mais, “hoje Facebook, Twitter e mensagens de texto permitem que os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas. O preço alto da gasolina e as preocupações ambientais não ajudam em nada”, diz o artigo.

Para entender esse movimento, o texto conta que a GM, uma das principais montadoras de automóvel do mundo, pediu ajuda à MTV Scratch, braço de pesquisa e relacionamento com jovens da emissora norte-americana. A ideia é desenvolver estratégias adaptadas à realidade dos carros e focadas no público jovem para reconquistar prestígio com o pessoal de 20 e poucos anos – público que tem poder de compra calculado em 170 bilhões de dólares, segundo a empresa de pesquisa de mercado comScore.

Porém, a situação não parece ser reversível. “Em uma pesquisa realizada com 3 mil consumidores nascidos entre 1981 e 2000 – geração chamada de ‘millennials’ – a Scratch perguntou quais eram as suas 31 marcas preferidas. Nenhuma marca de carro ficou entre as top 10, ficando bem abaixo de empresas como Google e Nike”, diz o artigo. Além disso, 46% dos motoristas de 18 a 24 anos declararam que preferem acesso a Internet a ter um carro, segundo dados da agência Gartner, também citados no texto do NY Times.

O que parece é que os interesses e as preocupações mudaram e as agência de publicidade estão correndo para entendê-los e moldá-los, mais uma vez. Só que, agora, com o poder da informação na ponta dos dedos e o movimento da mudança nos próprios pés fica bem mais difícil acreditar que a nossa liberdade dependa de uma caixa metálica que desagrega e polui a nossa cidade.

Jovens brasileiros preferem transporte público de qualidade

Essa tendência de não-valorização do carro já foi apontada também pelos nossos jovens aqui no Brasil. A pesquisa "O Sonho Brasileiro", produzida pela agência de pesquisa Box1824, questionou milhares de ‘millenials’ sobre sua relação com o país e o que esperavam para o futuro. As respostas, que podem ser acessadas na íntegra no site, mostram entusiasmo e vontade de transformação, especialmente, frente aos desafios sociais e urbanos como falta de educação e integração.

A problemática do transporte público se repete nos comentários dos internautas no site da pesquisa, que mantém o espaço virtual aberto para todos que quiserem deixar sua contribuição de desejo de mudança para o local em que vivem. A maioria das pessoas que opina enxerga o carro como um vilão que polui e tira espaço da cidade e acredita que a solução está em investimento em transporte público de qualidade. Esse é o desejo dos jovens brasileiros que também já mudaram e agora estão sonhando, mas de olhos bem abertos para cuidar do mundo em que vivem.

Fonte: mobilize.org.br

Dilma, no rádio, enquadra banqueiros e reafirma queda de juros na Caixa e no Banco do Brasil

O William Bonner e o "Bill" Waack vão ter que se desdobrar para agradar os patrocinadores do "Jornal Nacional" (o Bradesco) e do "Jornal da Globo" (Itaú)

No programa de rádio "Café com a Presidenta", Dilma reafirmou que a queda de juros na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil é um processo irreversível e que vai continuar aprofundando.

A Presidenta também defendeu a poupança, que continuará com as mesmas características de uma aplicação segura e popular, isenta do imposto de renda, isenta de tarifas, e sem limites de aplicação tanto no valor como no prazo.

Transcrição:
Apresentador: Olá, amigos! Eu sou o Luciano Seixas e estou aqui para mais um Café com a Presidenta Dilma. Bom dia, presidenta!

Presidenta: Bom dia, Luciano! E um bom-dia para você, ouvinte, que nos acompanha aqui no Café!

Apresentador: Presidenta, na semana passada, o governo anunciou uma mudança na caderneta de poupança, por que essa mudança foi feita?

Presidenta: Olha, Luciano, a caderneta de poupança é um patrimônio dos brasileiros, e o governo tem obrigação de protegê-la, torná-la cada vez mais segura e mais rentável para o pequeno poupador. É isso que estamos fazendo. Não podemos aceitar que agora, quando estamos baixando os juros, ela se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem especular. Você sabe que nós não cobramos nem Imposto de Renda nem taxa de administração sobre a caderneta, por isso quanto mais os juros baixam, mais atraente a caderneta se torna. Daí porquê nós fizemos uma mudança simples, justa e correta, capaz, ao mesmo tempo, de proteger o pequeno poupador e de permitir que as taxas de juros continuem caindo. Quem sempre acreditou e apostou na caderneta durante todo esse tempo será recompensado. As poupanças depositadas até 03 de maio de 2012 vão continuar a render 6,17% ao ano + a TR. As cadernetas vão continuar seguras, sem imposto e permitindo saque mensal. Vão, portanto, continuar protegidas.

Apresentador: Hum... Entendi, presidenta, o rendimento da poupança está garantido. Então, explica para a gente o que vai mudar daqui para frente.

Presidenta: Olha, Luciano, para quem já tinha algum dinheiro aplicado na poupança até o dia 03 de maio, que foi a última quinta-feira, não muda nada. O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que é o que nós queremos para o Brasil daqui para frente. Essa nova regra só vai valer para os depósitos ou para as novas contas de poupança abertas a partir do dia 04 de maio, sexta-feira da semana passada. Vou te explicar como isso vai funcionar, Luciano: quando a taxa básica de juros, a Selic, que é definida pelo Banco Central, cair para 8,5% ao ano, o rendimento desses novos depósitos na poupança passa a ser o equivalente a 70% da Selic + a TR. Mas isso só vai acontecer quando os juros baixarem um pouco mais. Para você ter uma ideia, hoje eles estão em 9% ao ano.

Apresentador: Então, o poupador pode ficar tranquilo?

Presidenta: Ah, pode sim, Luciano. O rendimento dos depósitos antigos das 100 milhões de cadernetas de poupança que o país tem hoje não sofrerá qualquer mudança. Eu quero destacar, Luciano, três regras importantes que continuam valendo para todas as poupanças, velhas ou novas: a primeira, não há cobrança de Imposto de Renda; a segunda, a rentabilidade é segura; e a terceira, o poupador pode sacar o seu dinheiro a qualquer momento. A poupança, Luciano, continua sendo um investimento excelente, rentável e com a mesma segurança de sempre. Continua e continuará como o melhor tipo de investimento para a maioria dos brasileiros. Eu mesma tenho o meu dinheiro na poupança, e ele vai ficar lá.

Apresentador: Presidenta, a taxa básica de juros vem caindo desde agosto, mas o impacto para o consumidor só começou a aparecer nas últimas semanas, não é mesmo?

Presidenta: Você tem razão, Luciano. Os bancos só agora começaram a repassar para os consumidores e para os empresários a redução da taxa básica de juros do Banco Central. O processo começou com os bancos públicos – a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil foram os primeiros a diminuir suas taxas de juros nos empréstimos para as compras de produtos como a televisão, geladeira, fogão, para o cheque especial e até no financiamento da casa própria e de automóvel, por exemplo. Depois disso, os bancos privados parece que também estão começando a rever suas taxas. A queda da taxa de juros para o consumidor, Luciano, é um caminho sem volta, sabe por quê? Porque o Brasil tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos do mundo, e pode perfeitamente fazer a sua parte e ajudar o país diminuindo os juros que cobram dos trabalhadores e dos empresários. Essa força dos bancos e a segurança da nossa economia têm de permitir que eles ofereçam crédito mais barato para o povo brasileiro.

Apresentador: É, presidenta, mas como o cidadão pode pagar juros mais baixos?

Presidenta: Olha, Luciano, os nossos cidadãos têm uma arma poderosa para negociar. Fazer os depósitos de sua renda naqueles bancos que vão cobrar as menores taxas de juros quando eles precisarem de empréstimos. Ouvinte, isso é um direito seu! Quando você vai à feira ou quando vai comprar uma geladeira ou uma TV, você faz uma pesquisa para saber onde o produto está mais barato, não é mesmo? Com os bancos, tem que ser do mesmo jeito. O banco é um prestador de serviço, então é preciso comparar as melhores ofertas, as menores taxas de juros para você escolher onde vai receber seu salário e onde vai pegar um empréstimo.

Apresentador: Presidenta, eu quero agradecer à senhora por todas essas explicações.

Presidenta: Obrigada, Luciano. E também a você, ouvinte, pela companhia nesse bate-papo de hoje.

domingo, 6 de maio de 2012

Prefeito, Vereador e Diretor de Esportes se reúnem com Ministro Aldo Rebelo em Brasilia

Mauricio Rasi, vereador Serginho Martins, diretor Kadu Romano e equipe do Ministério do Esporte

No último dia 24/04 o prefeito Maurício Rasi, em companhia do vereador Sérgio Martins (PCdoB) e do diretor do Departamento Municipal de Esportes e Lazer, Carlos Eduardo Romano, foi recebido em Brasília pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Na oportunidade, a comitiva ferreirense pôde entregar diretamente ao ministro um projeto voltado ao esporte no município.

O objetivo é realizar melhorias no Conjunto Aquático Oswaldo Arantes, para que este ofereça condições para práticas esportivas específicas. Inicialmente, o projeto orçado em quase R$ 1 milhão prevê o fechamento e cobertura do local onde as piscinas estão instaladas, além do aquecimento do conjunto. Outro item do projeto é a implantação de acessibilidade para o local e para as piscinas.

Uma vez aprovada a liberação do recurso que, segundo o prefeito, poderá ocorrer em breve, tendo em vista a articulação feita pelo vereador Sérgio Martins, da mesma sigla partidária do ministro (PCdoB), o Conjunto Aquático oferecerá condições para hidroginástica voltada à melhor idade, aulas e competições de natação no período noturno, sem interrupção na época do inverno.

“Tivemos uma ótima reunião com o ministro e seus assessores. O contato feito pelo vereador Serginho nos ajudou muito. Apresentamos um projeto muito bem elaborado e posso afirmar que muito provavelmente teremos êxito”, disse o prefeito. “Uma vez aprovado este projeto nossas propostas de ações no esporte serão incrementadas”, comentou Carlos Eduardo Romano, o Kadu.

O vereador Sérgio Martins disse estar muito otimista com o andamento do processo e que o contato feito anteriormente com a assessoria do Ministro poderá ser um grande aliado na liberação dos recursos. “Há tempo que venho trabalhando nesta articulação, visando a liberação deste recurso para Porto Ferreira. Na reunião que tivemos, vi que o próprio ministro e seus assessores se sensibilizaram com nossa reivindicação”, completou o vereador